Translate

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Santa Catarina: Governo manda retirar vídeo-monitoramento de Presídios



Informações via assessoria de imprensa, dão conta de que, indiferente ao clima de pandemia pelo novo Coronavírus e a menos de um mês depois do Governo Estado suspender as visitas nas cadeias para evitar os riscos de contaminação, a SAP determinou que a partir da última terça-feira (12) fossem retirados os equipamentos e sistemas que fazem o monitoramento e controle de segurança de quatro unidades prisionais de Santa Catarina.


Assim, atendendo a determinação, a empresa iniciou ontem a retirada desses itens do Complexo Penitenciário do Estado em São Pedro de Alcântara. A do Presídio Regional de Joinville começa dia 25 de maio.

Penitenciárias de Chapecó e Curitibanos

Duas importantes unidades prisionais de Santa Catarina ficarão em breve sem o sistema eletrônico que faz o monitoramento e controle de segurança dos presos.
Daqui a 12 dias, no dia 26 de maio, seguindo determinação da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), a empresa Coringa Sistemas Inteligentes de Segurança fará a retirada de seus equipamentos da Penitenciária de Chapecó.
Na Penitenciária de Curitibanos, o serviço começa no dia 9 de junho. O risco de insegurança nestas duas unidades é grande, pois nelas estão quase 10% dos 23 mil presos de Santa Catarina.

Sem indício de contratação

Nestas duas unidades, a empresa Coringa que mantém o serviço funcionando desde 2015 e não encontrou nenhum indício de contratação do serviço no Portal de Transparência do Governo de SC, nem nas comunicações da própria SAP, o que leva à conclusão de que ficarão sem o sistema.
Conforme a empresa, essas duas penitenciárias só terão esses serviços se o Governo do Estado, novamente, utilizar a estratégia das licitações emergenciais para fazer as contratações.

Dívida

Desde 2018 o Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara e o Presídio Regional de Joinville estão com o monitoramento funcionando, mas sem repasses. Já nas penitenciárias de Chapecó e Curitibanos, o Estado não paga o serviço desde o início de 2020. Ao todo, a dívida já ultrapassa R$ 1,7 milhão.
Sabe-se lá o que o Governo planeja depois de tantas contratações confusas de serviços sem licitação. 

Será que até nisso se pensa em aproveitar a pandemia?.

Texto: Por Paulo Scarduelli / Fotos Divulgação CORINGA
Fonte: sjonline

Nenhum comentário:

Postar um comentário