As chefes de plantões da unidade prisional feminina de Palmas no Estado do Tocantins entregaram seus cargos para se juntarem aos demais colegas chefes que também entregaram seus cargos e que lutam em razão da falta de pagamento de direitos trabalhistas e melhores salários.
Leia o ofício abaixo:
"Após cumprimentá-la cordialmente, viemos por meio desta colocar os cargos de chefes de plantões "Alpha", "Beta", "Charlie" e "Delta", respectivamente a disposição, em razão da falta de pagamento de direitos trabalhistas previstos constitucionalmente e no estatuto previsto na Lei Estadual nº 1818.
Temos total consciência do poder que uma classe unida possui, sendo assim, nos juntaremos aos chefes de outras unidades prisionais, que já entregaram seus cargos, em busca de um futuro salarial melhor para todos os servidores do sistema prisional, uma vez que cargo de confiança são passageiros.
Diante de todo o exposto, entregamos os cargos e recusamos assumir qualquer função em comissão, até que o Governo chegue a um acordo com a classe, para o atendimento de nossas demandas".
Na semana anterior a esta, Chefes de plantão e escolta do Presídio Barra da Grota já haviam colocado seus cargos à disposição
Os servidores alegam desvalorização e o não recebimento dos direitos.
Cinco servidores que ocupam funções de chefia na Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína, enviaram um ofício ao diretor do presídio, Paulo de Sousa Freitas, colocando seus respectivos cargos à disposição, nesta sexta-feira (23).
No documento, os servidores justificam o “atual cenário pelo qual passa o Sistema Prisional do Estado do Tocantins, a desvalorização dos profissionais e o não recebimento de direitos trabalhistas”.
O ofício é assinado pelos servidores Alcimar Franklin Amaral Veloso, João Paulo Café de Oliveira, Marcos José Mendanha, Rafael Bezerra Gouveia e Wesley Rodrigues Feitosa.
“Nós, Chefes de Plantão, bem como, Chefe de Escolta, ao final subscritos, com lotação na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, estamos, a partir desta data, colocando nossos cargos à disposição da Unidade, não mais tendo interesse em permanecer ocupando os mesmos”, finaliza o ofício.
Manifestação
No último dia 14 de outubro, com a decisão do Governo do Estado de retomar as visitas nas unidades prisionais, os policias penais do Tocantins deflagraram a operação 'Legalidade Primavera Árabe'.
Segundo a Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário (Prosispen-To), o movimento foi deflagrado de forma independente, com o objetivo de reivindicar melhorias das condições de trabalho, bem como o pagamento dos direitos trabalhistas já adquiridos pela categoria.
Fonte: AF notícias
Exemplo a ser seguido
Nossos irmãos e irmãs de farda de Tocantins estão de parabéns pela união, companheirismo e garra com que estão lutando em prol a categoria.
É somente desta forma que venceremos todas as batalhas, pois todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.
Força e união companheiros. Certamente vocês vencerão essa batalha e sairão ainda mais fortes do que já são.
Podem acreditar!
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