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quarta-feira, 29 de março de 2023

SEAP/RJ – Secretária dispensa escolta pessoal e irá circular sem aparato de segurança usado por seus antecessores.

    

        Rio – A secretária de administração penitenciária do estado do Rio de Janeiro, Maria Rosa Nebel, dispensou parte de sua segurança pessoal após matéria tendenciosa publicada no RJTV 2º edição.com a exposição de rotina da secretária e de seus familiares, toda sua segurança ficou fragilizada. 
        Na reportagem foi utilizada, foto forjada, informações fora de contexto e premeditados, constrangimento e exposição de rotina de um senhor de setenta anos de idade, que retornava da academia, mas, também poderia estar retornando de fisioterapia, já que em sua idade exige-se maiores cuidados com a saúde. Trata-se de uma matéria aparentemente encomendada, no intuito de desestabilizar a gestão da atual secretária.


Delegados, Coronéis, Procuradores, advogados, todos homens, tiveram escolta para si e para familiares, todos os secretários que antecederam a Policial Penal Maria Rosa Lo Duca, todos sem exceção tiveram à sua disposição, escolta de no mínimo 34 agentes: Policiais Penais, Policiais Civis e Militares, para segurança pessoal e de seus familiares.
Declaração de Policiais Penais


    Em resposta a perseguição contínua, a (SEAP) Secretaria de administração Penitenciária, que já havia reduzido o número de seguranças em 14 (quatorze policiais militares), devolvidos respectivamente para suas instituições de origem, Maria Rosa Nebel só irá manter um motorista de confiança para seus deslocamentos oficiais, e irá permanecer sem segurança na forma de seus antecessores, já que aparentemente sua segurança está incomodando grupos de interesses que anseiam o seu lugar.

Destino das escoltas – Secretária abriu mão da segurança para garantir transparência na entrega de alimentos.

    Os servidores lotado na escolta, responsáveis pela segurança, terão outra missão, agora irão atuar na fiscalização das quentinhas servidas nos presídios do Estado. A missão agora é garantir que não haja fraude na entrega da alimentação dos apenados. Os últimos procedimentos da secretaria foi afastar diretores que segundo denúncias estariam burlando juntamente com empresários a fiscalização da qualidade da alimentação que deveriam serem entregues aos apenados, em troca de possíveis vantagens financeiras. Agora os servidores que atuavam na escolta atuarão na fiscalização de fraude na alimentação.

Mulher de verdade

        Bastou ser mulher a frente da SEAP, para surgirem denúncias e cobranças nunca realizadas antes. Os secretários homens não tiveram escândalos referente a uso de carro blindado por parte de segurança pessoal, entretanto choviam denúncias de corrupção, fraude em licitação, mordomias concedidos a políticos e marginais de grande poder aquisitivo, que culminaram em prisões e afastamentos de empresários e ex-secretários envolvidos com desvio de dinheiro público.             
Enquanto Maria Rosa Nebel completará um ano a frente da SEAP sem denúncia de corrupção, nem mesmo corrupção envolvendo cantinas, esta última, calcanhar de Aquiles da SEAP, onde há procuradores, promotores e até ex-juízes donos diretos ou indiretos, já que em algum caso usam "laranjas" a frente das franquias de suas cantinas no interior dos presídios fluminense.


Um velho conhecido, e ex-secretário preso em outrora, dizia – “é mais lucrativo ser dono de cantina em presídio do que de franquia de uma certa empresa americana, mais conhecida como Mc Donald”.
Ex-secretário e ex-presidiário da SEAP



    A secretária Maria Rosa Lo Duca Nebel, vem incomodando alguns setores e grupos de interesses financeiros, dentre eles, donos de cantinas e empresa de alimentação sediada na baixada.

    Um dos donos de cantinas na SEAP, chegava dizer abertamente junto a seus confidentes que uma cantina dentro de unidade prisional é mais lucrativa do que uma franquia do Mc Donald na Barra.

    Cabe ressaltar que seu antecessor, Fernando da Silva Veloso, assim como os demais, gozava do privilégio de manter segurança pessoal para o seu filho, em idas a praia e academia ou qualquer outro evento, sendo um deles, deslocar-se com a equipe de segurança ou escolta até um Studio de tatuagem localizado em área de risco na zona oeste do Rio, para fazer uma tatuagem, onde permaneceu, por pelo menos seis horas, escoltado por policiais e viatura blindada da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.


Das Viaturas: isso, a Globo não fala agora


    Segundo o RJ TV, a atual empresa que presta serviço para o governo Claudio Castro seria uma empresa de fachada, que nem funciona no endereço, que também foi responsável por ceder carro blindado usado pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Segundo a globo em matéria veiculada anteriormente, a empresa seria fantasma e teria contrato milionários na época em contrato sem licitação. A reportagem exclusiva do RJTV é de Flávia Januzzi, Erick Parente e Márcia Brasil e foi exibida 14/01/2017, entretanto a empresa continua a prestar serviço ao governo do estado, mas isso agora não foi sequer citado pela equipe de reportagem.


https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/empresa-fantasma-e-dona-de-carro-blindado-usado-pelo-governador-do-rj.ghtm


    O Portal de Noticias TpNews já havia informado em nota anterior, que outros secretários utilizavam aparato de segurança para si e seus familiares, apesar de ter sido informada pelo nosso portal, todas informações foram ignoradas pela emissora e nunca foram motivos de repulsa para os atuais denunciantes. 

    É sabido por todos que a SEAP é a galinha dos ovos de ouro para ladrões, corruptos a serviço de alguns políticos inescrupulosos que tentam de toda forma retornarem a cena do crime com a ajuda de policiais penais mercenários e envolvidos com organização criminosa.

    Em nossa próxima coluna iremos trazer mais informações para que seja compartilhada com a sociedade civil brasileira e internacional.




Fonte: TPNews Portal de Notícias

https://portaldenoticiastpnews.com/secretaria-de-administracao-penitenciaria-do-rio-dispensa-seguranca-pessoal-e-de-sua-familia/

segunda-feira, 6 de março de 2023

Deputada Federal Dra Silvia Waiãpi (PL/AP) pede esclarecimentos sobre suposta tortura a uma Policial Penal no Curso do GIR no Estado do MT

     O Movimento das Mulheres Policiais Penais do Brasil, "Guerreiras no Sistema Prisional", em contato com autoridades e assessores de parlamentares em Brasília, solicitou que ações fossem tomadas quanto o ocorrido no Estado do Mato Grosso em relação a colega que supostamente foi torturada no Curso do GIR. 

Deputada Federal Dra Silvia Waiãpi (PL/AP)

    A Nobre Deputada Silvia Waiãpi (PL/AP), já estava sabendo dos fatos e ações estavam sendo tomadas e providenciadas. A parlamentar, juntamente com a sua equipe encaminhou um ofício hoje, (06/03/23), "Requerimento de Informações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública", pedindo esclarecimentos sobre o fato e também o que farão em relação a vítima, como: proteção física, moral, e emocional, como adoecimento mental e outros.


    Veja na íntegra o ofício que foi encaminhado  ao Ministério da Justiça e Segurança Pública acerca desta denúncia que foi veiculada em jornais e grupos de whatsapp sobre possível tortura e assédio à policial penal durante o Curso de Grupo de Intervenções Rápidas - GIR.








Deputada Federal Silvia Waiãpi


    A Assessora da Parlamentar nos informou também, que um Ofício será encaminhado ao Estado do MT.

    Agradecemos a Nobre Deputada Federal do Amapá Dra Silvia Waiãpi e toda a sua equipe de assessores que nos atendeu prontamente a esse pedido de socorro!
    Em nosso meio, infelizmente,
fatos como estes tem se tornado corriqueiros e o pior, quando a vítima se pronuncia ou vai atrás de seus direitos ela é coagida e perseguida pelos autores da crueldade.

Não se calem! Denunciem!!!


Instagram: @guerreirasnosistemaprisional


Caso você ainda não tenha a Cartilha:
"ASSÉDIO É CRIME!", onde explica como proceder em situações como essa, baixe pelo QR CODE ou CLIQUE AQUI 👈





Fabíola Castilho - Policial Penal/SP
Criadora do Movimento em Prol as Mulheres Policiais Penais do Brasil - "Guerreiras no 
Sistema Prisional".

sábado, 4 de março de 2023

"Até quando isso continuará acontecendo em nosso meio!?!?" - Policial Penal feminina de MT denúncia colegas por tortura e violência sexual.

As agressões, segundo ela, foram praticadas por instrutores do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) – na semana que passou – durante curso de formação na Colônia Penal Agrovila das Palmeiras (90 KM de Cuiabá), onde acontece um curso de formação para novos integrantes do grupo especial.


O som da tortura física e psicológica ainda ecoa na cabeça da policial penal, M. J., da Polícia Penal de Mato Grosso.

Em lágrimas, ela relata que foi torturada e sofreu violência sexual.

As agressões, segundo ela, foram praticadas por instrutores do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) – na semana que passou – durante curso de formação na Colônia Penal Agrovila das Palmeiras (90 KM de Cuiabá), onde acontece um curso de formação para novos integrantes do grupo especial.


Ela diz que sofreu tortura por parte dos instrutores por ela ter feito um Boletim de Ocorrência contra um dos gerentes da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciaria – SAAP, José Gomes. “Me torturaram na noite passada, colocaram fenda em meus olhos e jogaram gás em mim. Eles disseram que faziam isso por que eu tinha registrado um boletim de ocorrência contra o José Gomes”, disse em lágrimas a policial.

Ela afirmou ainda que a tortura durou por várias horas e ela ficou imobilizada durante a sessão protagonizada pelos instrutores, “queimaram o meu rosto e minha boca, jogaram gás em mim, me torturaram”, afirmou ela na denúncia que circula em grupos de WhatsApp da própria Polícia Penal.

As reações à postagem de Maria José, “gerou revolta” na categoria e ela recebeu dezenas de apoio e solidariedade. A policial penal afirmou ainda que o gerente da instituição (José Gomes) tentou violência sexual contra ela por várias vezes e ela registrou boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher, “eu registrei o B.O contra ele (José Gomes) por importunação sexual por ele ter passado as mãos em mim, em meu corpo. Uma vez começou a me espionar eu tomar banho no banheiro. Outra vez ele foi até a janela para ver a gente (policiais penais femininas) a trocar de roupas peladas”, relatou M. J. na denúncia.

Após a tortura, segundo informações de policiais penais que estavam na Colônia Penal, M. J. teria conseguido fugir e escondido em uma residência próximo a unidade prisional(Colônia Penal).

Ela conseguiu chegar a Cuiabá e foi até a Delegacia das Mulheres registar outro Boletim de Ocorrência.

A Secretaria Adjunta de Administração Penitenciaria – SAAP, ainda não se pronunciou.

Fonte: https://pagina12.com.br/web/policial-penal-feminina-de-mt-denuncia-colegas-por-tortura-e-violencia-sexual-em-mt/
04/mar/2023

ENTENDA O CASO ANTES DE COMEÇAR OS MI MI MI E FALAR QUE A COLEGA QUE NAO ESTAVA AGUENTANDO O TREINAMENTO. PRIMEIRAMENTE ELA SOFREU A IMPORTUNAÇÃO SEXUAL E APÓS FAZER A DENÚNCIA ATRAVÉS DO B.O NA DELEGACIA, ELA PASSOU A SER TORTURADA NO CURSO.

Uma policial penal, que não terá o nome revelado, acusa quatro coordenadores do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) de tortura durante o Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC-MT), da unidade. A suspeita é de que ela teria sido torturada e obrigada a sair das aulas após ter denunciado um “colega” de ter a importunado sexualmente nas dependências da Penitenciária Central do Estado (PCE).

A denúncia de tortura foi feita na sexta-feira (3). A policial detalhou no boletim de ocorrência, que a reportagem teve acesso, que o edital do curso previa que as agentes femininas poderiam fazer o exercício de flexão utilizando o joelho.

A suposta vítima relatou que, durante o exercício, um dos coordenadores pisava nas mãos da comunicante e falava que ali não era lugar dela. O professor ainda teria dito: “seu lugar é na cozinha lavando vasilha”.

Ela disse também que durante as instruções conhecidas como “OC” (sobre gás lacrimogênio), os suspeitos jogavam diretamente nos olhos e na boca da agente em uma distância de aproximadamente um palmo.

Os supostos episódios de torturam teriam continuado quando a denunciante foi trocar de roupa em uma barraca.

Os investigados teriam lançado anilhas de gás lacrimogênio no local e fechado a barraca com a agente e um colega no compartimento.

Quando ela tentou sair, os agentes teriam dito: “Bate o sino e sai do curso. Seu lugar não é aqui. Vai lavar vasilha”. A agente disse também que quando ela errava os comandos à turma, os instrutores faziam a comunicante correr em volta do turno e a chamaram de “burra”. Ela ainda disse que os outros alunos não recebiam tal tratamento.

Ela ainda disse que os instrutores serviam comida azeda e mistura em refrigerantes. Eles ainda jogavam comida no chão para que os alunos pudessem comer. Os que recusassem, eram desligados do curso.

Em determinado momento, a mulher relatou que foi levada para uma sala escura, tiraram a balaclava e o gorro que ela usava e direcionaram a lanterna nos olhos da denunciante e questionavam: “Você quer prender seu irmão de farda? Conta o que você registrou no boletim de ocorrência”.

Após o fato, ela e outros alunos foram colocados em um carro e estavam em uma via na saída para Rondonópolis (215 km de Cuiabá) e a pressionaram novamente para que ela saísse do curso.

Depois de ver que a agente não iria desistir, os coordenadores teriam lançado pimenta no rosto da suposta da vítima. Em seguida, eles teriam pegado o braço da aluna e bateram o sino.

Na sequência, colocaram a comunicante em uma viatura, mas durante o percurso ela pulou do carro policial com receio de sofrer novas agressões. Ela retornou pra casa de carona.

Acusação de importunação

A queixa de importunação sexual foi registrada em dezembro do ano passado nas dependências da PCE. Ela acusa um colega de ter tentado vê-la nua durante o horário de serviço.

Ela disse que estava no alojamento para trocar de roupa quando percebeu um rosto na janela. A agente disse que se assustou e pediu socorro.

O autor do fato, no entanto, não foi localizado.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com um dos coordenadores do curso, mas as nossas ligações não foram atendidas.


Fonte: https://esportesenoticias.com.br/policial-penal-acusa-coordenador-do-gir-de-tortura-apos-ter-denunciado-colega-por-importunacao-sexual/



👇Nota da Criadora do Blog e do Movimento em prol as Mulheres Policiais Penais do Brasil - "Guerreiras no Sistema Prisional - Polícia Penal":
Fabíola Castilho. 

     Casos como estes tem sido frequentes em nosso meio! Esses tipos de crueldade e violência contra a mulher de forma desnecessária precisa dar um basta. Vemos dentro de nossas instituições, alguns homens falando e fazendo o que quiserem conosco, em alguns casos mulheres, como se fossem os(as) donos(as) ou os(as) mandachuvas da Instituição, nunca aceitei atitudes como essas, e nunca aceitarei, porém infelizmente o que vejo e presencio é a covardia de colegas que assistem a todos esses acontecimentos e não tem a coragem de pelo menos ser testemunhas desses e dessas colegas que sofrem esse tipo de abuso, principalmente de pessoas que estão em cargos de confiança.

Saiba que você que se comporta como tais, é tão conivente como estes que o praticam. Tenham brio, sejam pessoas com conduta ilibada, integra, honesta e acima de tudo, seja justo!!! Tenham atitudes e posicionamento que sua família, esposa, esposo, filhos se orgulhe de você! Não se acovarda! Denuncie! Ajude o seu colega!!! Vamos juntos dar um basta nisso!!!

Ou nos unimos e lutamos contra essas barbáries que tem acontecido dia após dia em nossas instituições ou seremos esmagadas(os) pelo Sistema. A decisão é sua, a decisão é nossa! Não seja conivente com esse tipo de crime! Amanhã o(a) próximo(a) poderá ser você!


A mudança que você quer está na decisão que você NÃO toma!


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"ASSÉDIO É CRIME!", onde explica como proceder em situações como essa, baixe pelo QR CODE ou CLIQUE AQUI 👈



MULHERES: Pratique a Sororidade

Sororidade é um pacto social ético e emocional construído entre as mulheres. 

Cartilha lançada em junho de 2022