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quinta-feira, 8 de junho de 2023

Viagem a Ilha Grande/RJ - Instituto Penal Cândido Mendes, presídio de segurança máxima, implodido em 1994.

 



Para assistir o vídeo em melhor resolução CLIQUE AQUI


Imagens captadas através de Drone em maio de 2023, quando na oportunidade de conhecer a Ilha Grande e a Cadeia que infelizmente foi implodida, como tantas outras em nosso país. Precisamos urgentemente resgatar a história das Prisões em nosso país. 

Instituto Penal Cândido Mendes, anteriormente chamado Colônia Penal de Dois Rios, foi um presídio localizado na Ilha Grande, no Rio de Janeiro, que funcionou de 1903 a 1994.

Em 1884, D. Pedro II iniciou a construção do Lazareto, inaugurado dois anos depois. A instituição servia como um abrigo provisório para viajantes que chegavam da Europa contaminados pela cólera. Assim como os navios de passageiros, o edifício ajardinado era dividido em pavilhões de primeira, segunda e terceira classes. Também dispunha de armazém para cargas e bagagens, um laboratório bacteriológico e farmácia.


A primeira Colônia Penal foi criada em 1903, junto ao vilarejo de Dois Rios. Cumpriam pena no local os presidiários condenados por crimes comuns.

Desativado em 1913, o Lazareto só voltou a ser utilizado em 1939, como alojamento de fuzileiros navais. Em 1940, o antigo hospital passou a ser a Colônia Penal Cândido Mendes e recebeu os presos que estavam na Colônia de Dois Rios. Esta, por sua vez, passou a receber os presos políticos que antes ficavam em Fernando de Noronha - na época, cedida como base militar para os Estados Unidos, como parte do esforço brasileiro na Segunda Guerra Mundial. Entre os presos pelo Estado Novo estava o escritor Graciliano Ramos, que relatou a sua passagem no romance autobiográfico Memórias do Cárcere.

Em 1954, o prédio do Lazareto foi demolido pelo governador Carlos Lacerda, e os presos comuns foram transferidos para a Colônia de Dois Rios, que passou a se chamar Instituto Penal Cândido Mendes (IPCM). O presídio continuou em funcionamento até 1994, quando foi desativado pelo governador Leonel Brizola e implodido.


Na década de 1970, criminosos presos no IPCM criaram a Falange Vermelha, organização criminosa que depois se tornaria o Comando Vermelho. Os fundadores foram os traficantes Rogério Lemgruber e William da Silva Lima, o Professor, além de José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha.

O acervo do IPCM desde 2009 integra o Museu do Cárcere, localizado na vila de Dois Rios e administrado pela UERJ.



quinta-feira, 4 de maio de 2023

Senappen nomeia primeira mulher para direção de uma penitenciária federal


Brasília, 04/05/2023 - A nomeação histórica da primeira mulher a assumir a direção de uma penitenciária federal foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), desta quinta-feira (3). Trata-se da policial penal federal Amanda Teixeira, 36 anos, servidora de carreira da Secretaria Nacional de Serviços Penais (Senappen). Com seis anos de experiência na execução penal federal, ela assume a direção da Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA).

A policial tem currículo extenso na área de segurança penitenciária, além de experiência em gestão dentro e fora do órgão. Graduada em Ciências Sociais e Segurança Pública, Amanda Teixeira se junta ao time de mulheres que ocupam cargos de relevância no governo federal. Vale destacar que no primeiro escalão a presença feminina representa 31%.

Para Cristiano Torquato, diretor do Sistema Penitenciário Federal, “a nomeação da primeira mulher diretora de uma penitenciária federal representa a consolidação de um caminho de inclusão e acolhimento às mulheres que o Sistema vem trilhando". A presença feminina da direção penitenciária federal é um reconhecimento a todas as mulheres que compõem a Secretaria.

Ao longo de 17 anos de história, o Sistema Penitenciário Federal (SPF) tornou-se referência no combate ao crime organizado. Nas cinco penitenciárias federais, que compõem o Sistema, nunca se registrou rebelião, fugas ou entrada de aparelhos celulares. Conhecidas por custodiarem os presos mais perigosos do país, as penitenciárias federais são mantidas por servidores de carreira: policiais penais federais, especialistas e técnicos em execução penal.

Desafio profissional

Para Amanda, "o desafio profissional é ainda mais significativo por ter o simbolismo da representação das mulheres". Cabe à direção de Penitenciária Federal fazer a gestão estratégica da unidade de custódia que abriga presos de perfil específico, que apresentam risco às Unidades da Federação, organizaram rebeliões ou são líderes de facções criminosas.

“A participação das mulheres nos órgãos de segurança pública aumentou nos últimos anos em todo o país e o SPF vem acompanhando esse crescimento e assegurando postos de destaque a essas profissionais”, conclui Torquato. Os cargos de direção das penitenciárias federais são de ocupação exclusiva de servidores de carreira e fazem parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública.


Fonte: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/senappen-nomeia-primeira-mulher-para-direcao-de-uma-penitenciaria-federal

quarta-feira, 29 de março de 2023

SEAP/RJ – Secretária dispensa escolta pessoal e irá circular sem aparato de segurança usado por seus antecessores.

    

        Rio – A secretária de administração penitenciária do estado do Rio de Janeiro, Maria Rosa Nebel, dispensou parte de sua segurança pessoal após matéria tendenciosa publicada no RJTV 2º edição.com a exposição de rotina da secretária e de seus familiares, toda sua segurança ficou fragilizada. 
        Na reportagem foi utilizada, foto forjada, informações fora de contexto e premeditados, constrangimento e exposição de rotina de um senhor de setenta anos de idade, que retornava da academia, mas, também poderia estar retornando de fisioterapia, já que em sua idade exige-se maiores cuidados com a saúde. Trata-se de uma matéria aparentemente encomendada, no intuito de desestabilizar a gestão da atual secretária.


Delegados, Coronéis, Procuradores, advogados, todos homens, tiveram escolta para si e para familiares, todos os secretários que antecederam a Policial Penal Maria Rosa Lo Duca, todos sem exceção tiveram à sua disposição, escolta de no mínimo 34 agentes: Policiais Penais, Policiais Civis e Militares, para segurança pessoal e de seus familiares.
Declaração de Policiais Penais


    Em resposta a perseguição contínua, a (SEAP) Secretaria de administração Penitenciária, que já havia reduzido o número de seguranças em 14 (quatorze policiais militares), devolvidos respectivamente para suas instituições de origem, Maria Rosa Nebel só irá manter um motorista de confiança para seus deslocamentos oficiais, e irá permanecer sem segurança na forma de seus antecessores, já que aparentemente sua segurança está incomodando grupos de interesses que anseiam o seu lugar.

Destino das escoltas – Secretária abriu mão da segurança para garantir transparência na entrega de alimentos.

    Os servidores lotado na escolta, responsáveis pela segurança, terão outra missão, agora irão atuar na fiscalização das quentinhas servidas nos presídios do Estado. A missão agora é garantir que não haja fraude na entrega da alimentação dos apenados. Os últimos procedimentos da secretaria foi afastar diretores que segundo denúncias estariam burlando juntamente com empresários a fiscalização da qualidade da alimentação que deveriam serem entregues aos apenados, em troca de possíveis vantagens financeiras. Agora os servidores que atuavam na escolta atuarão na fiscalização de fraude na alimentação.

Mulher de verdade

        Bastou ser mulher a frente da SEAP, para surgirem denúncias e cobranças nunca realizadas antes. Os secretários homens não tiveram escândalos referente a uso de carro blindado por parte de segurança pessoal, entretanto choviam denúncias de corrupção, fraude em licitação, mordomias concedidos a políticos e marginais de grande poder aquisitivo, que culminaram em prisões e afastamentos de empresários e ex-secretários envolvidos com desvio de dinheiro público.             
Enquanto Maria Rosa Nebel completará um ano a frente da SEAP sem denúncia de corrupção, nem mesmo corrupção envolvendo cantinas, esta última, calcanhar de Aquiles da SEAP, onde há procuradores, promotores e até ex-juízes donos diretos ou indiretos, já que em algum caso usam "laranjas" a frente das franquias de suas cantinas no interior dos presídios fluminense.


Um velho conhecido, e ex-secretário preso em outrora, dizia – “é mais lucrativo ser dono de cantina em presídio do que de franquia de uma certa empresa americana, mais conhecida como Mc Donald”.
Ex-secretário e ex-presidiário da SEAP



    A secretária Maria Rosa Lo Duca Nebel, vem incomodando alguns setores e grupos de interesses financeiros, dentre eles, donos de cantinas e empresa de alimentação sediada na baixada.

    Um dos donos de cantinas na SEAP, chegava dizer abertamente junto a seus confidentes que uma cantina dentro de unidade prisional é mais lucrativa do que uma franquia do Mc Donald na Barra.

    Cabe ressaltar que seu antecessor, Fernando da Silva Veloso, assim como os demais, gozava do privilégio de manter segurança pessoal para o seu filho, em idas a praia e academia ou qualquer outro evento, sendo um deles, deslocar-se com a equipe de segurança ou escolta até um Studio de tatuagem localizado em área de risco na zona oeste do Rio, para fazer uma tatuagem, onde permaneceu, por pelo menos seis horas, escoltado por policiais e viatura blindada da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.


Das Viaturas: isso, a Globo não fala agora


    Segundo o RJ TV, a atual empresa que presta serviço para o governo Claudio Castro seria uma empresa de fachada, que nem funciona no endereço, que também foi responsável por ceder carro blindado usado pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Segundo a globo em matéria veiculada anteriormente, a empresa seria fantasma e teria contrato milionários na época em contrato sem licitação. A reportagem exclusiva do RJTV é de Flávia Januzzi, Erick Parente e Márcia Brasil e foi exibida 14/01/2017, entretanto a empresa continua a prestar serviço ao governo do estado, mas isso agora não foi sequer citado pela equipe de reportagem.


https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/empresa-fantasma-e-dona-de-carro-blindado-usado-pelo-governador-do-rj.ghtm


    O Portal de Noticias TpNews já havia informado em nota anterior, que outros secretários utilizavam aparato de segurança para si e seus familiares, apesar de ter sido informada pelo nosso portal, todas informações foram ignoradas pela emissora e nunca foram motivos de repulsa para os atuais denunciantes. 

    É sabido por todos que a SEAP é a galinha dos ovos de ouro para ladrões, corruptos a serviço de alguns políticos inescrupulosos que tentam de toda forma retornarem a cena do crime com a ajuda de policiais penais mercenários e envolvidos com organização criminosa.

    Em nossa próxima coluna iremos trazer mais informações para que seja compartilhada com a sociedade civil brasileira e internacional.




Fonte: TPNews Portal de Notícias

https://portaldenoticiastpnews.com/secretaria-de-administracao-penitenciaria-do-rio-dispensa-seguranca-pessoal-e-de-sua-familia/

segunda-feira, 6 de março de 2023

Deputada Federal Dra Silvia Waiãpi (PL/AP) pede esclarecimentos sobre suposta tortura a uma Policial Penal no Curso do GIR no Estado do MT

     O Movimento das Mulheres Policiais Penais do Brasil, "Guerreiras no Sistema Prisional", em contato com autoridades e assessores de parlamentares em Brasília, solicitou que ações fossem tomadas quanto o ocorrido no Estado do Mato Grosso em relação a colega que supostamente foi torturada no Curso do GIR. 

Deputada Federal Dra Silvia Waiãpi (PL/AP)

    A Nobre Deputada Silvia Waiãpi (PL/AP), já estava sabendo dos fatos e ações estavam sendo tomadas e providenciadas. A parlamentar, juntamente com a sua equipe encaminhou um ofício hoje, (06/03/23), "Requerimento de Informações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública", pedindo esclarecimentos sobre o fato e também o que farão em relação a vítima, como: proteção física, moral, e emocional, como adoecimento mental e outros.


    Veja na íntegra o ofício que foi encaminhado  ao Ministério da Justiça e Segurança Pública acerca desta denúncia que foi veiculada em jornais e grupos de whatsapp sobre possível tortura e assédio à policial penal durante o Curso de Grupo de Intervenções Rápidas - GIR.








Deputada Federal Silvia Waiãpi


    A Assessora da Parlamentar nos informou também, que um Ofício será encaminhado ao Estado do MT.

    Agradecemos a Nobre Deputada Federal do Amapá Dra Silvia Waiãpi e toda a sua equipe de assessores que nos atendeu prontamente a esse pedido de socorro!
    Em nosso meio, infelizmente,
fatos como estes tem se tornado corriqueiros e o pior, quando a vítima se pronuncia ou vai atrás de seus direitos ela é coagida e perseguida pelos autores da crueldade.

Não se calem! Denunciem!!!


Instagram: @guerreirasnosistemaprisional


Caso você ainda não tenha a Cartilha:
"ASSÉDIO É CRIME!", onde explica como proceder em situações como essa, baixe pelo QR CODE ou CLIQUE AQUI 👈





Fabíola Castilho - Policial Penal/SP
Criadora do Movimento em Prol as Mulheres Policiais Penais do Brasil - "Guerreiras no 
Sistema Prisional".

sábado, 4 de março de 2023

"Até quando isso continuará acontecendo em nosso meio!?!?" - Policial Penal feminina de MT denúncia colegas por tortura e violência sexual.

As agressões, segundo ela, foram praticadas por instrutores do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) – na semana que passou – durante curso de formação na Colônia Penal Agrovila das Palmeiras (90 KM de Cuiabá), onde acontece um curso de formação para novos integrantes do grupo especial.


O som da tortura física e psicológica ainda ecoa na cabeça da policial penal, M. J., da Polícia Penal de Mato Grosso.

Em lágrimas, ela relata que foi torturada e sofreu violência sexual.

As agressões, segundo ela, foram praticadas por instrutores do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) – na semana que passou – durante curso de formação na Colônia Penal Agrovila das Palmeiras (90 KM de Cuiabá), onde acontece um curso de formação para novos integrantes do grupo especial.


Ela diz que sofreu tortura por parte dos instrutores por ela ter feito um Boletim de Ocorrência contra um dos gerentes da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciaria – SAAP, José Gomes. “Me torturaram na noite passada, colocaram fenda em meus olhos e jogaram gás em mim. Eles disseram que faziam isso por que eu tinha registrado um boletim de ocorrência contra o José Gomes”, disse em lágrimas a policial.

Ela afirmou ainda que a tortura durou por várias horas e ela ficou imobilizada durante a sessão protagonizada pelos instrutores, “queimaram o meu rosto e minha boca, jogaram gás em mim, me torturaram”, afirmou ela na denúncia que circula em grupos de WhatsApp da própria Polícia Penal.

As reações à postagem de Maria José, “gerou revolta” na categoria e ela recebeu dezenas de apoio e solidariedade. A policial penal afirmou ainda que o gerente da instituição (José Gomes) tentou violência sexual contra ela por várias vezes e ela registrou boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher, “eu registrei o B.O contra ele (José Gomes) por importunação sexual por ele ter passado as mãos em mim, em meu corpo. Uma vez começou a me espionar eu tomar banho no banheiro. Outra vez ele foi até a janela para ver a gente (policiais penais femininas) a trocar de roupas peladas”, relatou M. J. na denúncia.

Após a tortura, segundo informações de policiais penais que estavam na Colônia Penal, M. J. teria conseguido fugir e escondido em uma residência próximo a unidade prisional(Colônia Penal).

Ela conseguiu chegar a Cuiabá e foi até a Delegacia das Mulheres registar outro Boletim de Ocorrência.

A Secretaria Adjunta de Administração Penitenciaria – SAAP, ainda não se pronunciou.

Fonte: https://pagina12.com.br/web/policial-penal-feminina-de-mt-denuncia-colegas-por-tortura-e-violencia-sexual-em-mt/
04/mar/2023

ENTENDA O CASO ANTES DE COMEÇAR OS MI MI MI E FALAR QUE A COLEGA QUE NAO ESTAVA AGUENTANDO O TREINAMENTO. PRIMEIRAMENTE ELA SOFREU A IMPORTUNAÇÃO SEXUAL E APÓS FAZER A DENÚNCIA ATRAVÉS DO B.O NA DELEGACIA, ELA PASSOU A SER TORTURADA NO CURSO.

Uma policial penal, que não terá o nome revelado, acusa quatro coordenadores do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) de tortura durante o Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC-MT), da unidade. A suspeita é de que ela teria sido torturada e obrigada a sair das aulas após ter denunciado um “colega” de ter a importunado sexualmente nas dependências da Penitenciária Central do Estado (PCE).

A denúncia de tortura foi feita na sexta-feira (3). A policial detalhou no boletim de ocorrência, que a reportagem teve acesso, que o edital do curso previa que as agentes femininas poderiam fazer o exercício de flexão utilizando o joelho.

A suposta vítima relatou que, durante o exercício, um dos coordenadores pisava nas mãos da comunicante e falava que ali não era lugar dela. O professor ainda teria dito: “seu lugar é na cozinha lavando vasilha”.

Ela disse também que durante as instruções conhecidas como “OC” (sobre gás lacrimogênio), os suspeitos jogavam diretamente nos olhos e na boca da agente em uma distância de aproximadamente um palmo.

Os supostos episódios de torturam teriam continuado quando a denunciante foi trocar de roupa em uma barraca.

Os investigados teriam lançado anilhas de gás lacrimogênio no local e fechado a barraca com a agente e um colega no compartimento.

Quando ela tentou sair, os agentes teriam dito: “Bate o sino e sai do curso. Seu lugar não é aqui. Vai lavar vasilha”. A agente disse também que quando ela errava os comandos à turma, os instrutores faziam a comunicante correr em volta do turno e a chamaram de “burra”. Ela ainda disse que os outros alunos não recebiam tal tratamento.

Ela ainda disse que os instrutores serviam comida azeda e mistura em refrigerantes. Eles ainda jogavam comida no chão para que os alunos pudessem comer. Os que recusassem, eram desligados do curso.

Em determinado momento, a mulher relatou que foi levada para uma sala escura, tiraram a balaclava e o gorro que ela usava e direcionaram a lanterna nos olhos da denunciante e questionavam: “Você quer prender seu irmão de farda? Conta o que você registrou no boletim de ocorrência”.

Após o fato, ela e outros alunos foram colocados em um carro e estavam em uma via na saída para Rondonópolis (215 km de Cuiabá) e a pressionaram novamente para que ela saísse do curso.

Depois de ver que a agente não iria desistir, os coordenadores teriam lançado pimenta no rosto da suposta da vítima. Em seguida, eles teriam pegado o braço da aluna e bateram o sino.

Na sequência, colocaram a comunicante em uma viatura, mas durante o percurso ela pulou do carro policial com receio de sofrer novas agressões. Ela retornou pra casa de carona.

Acusação de importunação

A queixa de importunação sexual foi registrada em dezembro do ano passado nas dependências da PCE. Ela acusa um colega de ter tentado vê-la nua durante o horário de serviço.

Ela disse que estava no alojamento para trocar de roupa quando percebeu um rosto na janela. A agente disse que se assustou e pediu socorro.

O autor do fato, no entanto, não foi localizado.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com um dos coordenadores do curso, mas as nossas ligações não foram atendidas.


Fonte: https://esportesenoticias.com.br/policial-penal-acusa-coordenador-do-gir-de-tortura-apos-ter-denunciado-colega-por-importunacao-sexual/



👇Nota da Criadora do Blog e do Movimento em prol as Mulheres Policiais Penais do Brasil - "Guerreiras no Sistema Prisional - Polícia Penal":
Fabíola Castilho. 

     Casos como estes tem sido frequentes em nosso meio! Esses tipos de crueldade e violência contra a mulher de forma desnecessária precisa dar um basta. Vemos dentro de nossas instituições, alguns homens falando e fazendo o que quiserem conosco, em alguns casos mulheres, como se fossem os(as) donos(as) ou os(as) mandachuvas da Instituição, nunca aceitei atitudes como essas, e nunca aceitarei, porém infelizmente o que vejo e presencio é a covardia de colegas que assistem a todos esses acontecimentos e não tem a coragem de pelo menos ser testemunhas desses e dessas colegas que sofrem esse tipo de abuso, principalmente de pessoas que estão em cargos de confiança.

Saiba que você que se comporta como tais, é tão conivente como estes que o praticam. Tenham brio, sejam pessoas com conduta ilibada, integra, honesta e acima de tudo, seja justo!!! Tenham atitudes e posicionamento que sua família, esposa, esposo, filhos se orgulhe de você! Não se acovarda! Denuncie! Ajude o seu colega!!! Vamos juntos dar um basta nisso!!!

Ou nos unimos e lutamos contra essas barbáries que tem acontecido dia após dia em nossas instituições ou seremos esmagadas(os) pelo Sistema. A decisão é sua, a decisão é nossa! Não seja conivente com esse tipo de crime! Amanhã o(a) próximo(a) poderá ser você!


A mudança que você quer está na decisão que você NÃO toma!


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MULHERES: Pratique a Sororidade

Sororidade é um pacto social ético e emocional construído entre as mulheres. 

Cartilha lançada em junho de 2022

sábado, 31 de dezembro de 2022

Governador Reeleito do RJ, Cláudio Castro, nomeia novos Secretários e segue acreditando e confiando na competência e excelência do trabalho da Policial Penal Maria Rosa Nebel na SEAP-RJ


    O Governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, em seu Instagram, apresentou os novos Secretários e aqueles que já estavam em sua equipe que administrarão órgãos e instituições importantes no Rio de Janeiro.

Governador Cláudio Castro e Primeira Dama
Sra Analine Castro

    Em seu post no Instagram, o governador apresentou cada um deles e escreveu:

        “Apresentamos nosso secretariado, que reúne diferentes talentos e histórias, trazendo mais pluralidade para o nosso time.
    Todos aceitaram o desafio com um objetivo em comum: o de construir um Estado em que os fluminenses sintam cada vez mais orgulho de viver.
    Quem já estava na equipe, segue o trabalho com a experiência adquirida. Aos que chegaram agora para se juntar ao time, sejam bem-vindos”.


    Como policial penal, que luta por melhorias, valorização e respeito a categoria quero destacar e parabenizar novamente a escolha mais que assertiva do Nobre Governador em estar dando continuidade na Gestão da Secretária de Estado de Administração Penitenciária, a Policial Penal Maria Rosa Lo Duca Nebel.

Secretária de Estado de Adm.
Penitenciária - Policial Penal Maria Rosa

    Maria Rosa é policial penal, com 28 anos de carreira, e está no cargo como Secretária da pasta desde abril deste ano. Ela, juntamente com a sua equipe tem realizado um excelente trabalho, valorizando os seus servidores, implantando ideias, tirando do papel projetos e potencializando o processo de melhoria contínua, como comprovado no evento: “X Encontro de Ouvidorias e Transparência” promovido pela Ouvidoria da CGE, no último dia 15. Na qual, foi apresentado o último resultado do ranking de transparência da CGE, onde foram avaliados 69 órgãos do Estado, e a SEAP foi um dos principais destaques, deixando uma das últimas posições do ranking anterior, para assumir agora a 10ª colocação entre os órgãos mais transparentes. A secretaria foi o 5° órgão que mais evoluiu de uma avaliação para a outra.

Vídeo do "X Encontro de Ouvidorias e Transparência"

    Também oficializou parcerias com órgãos co-irmãs da segurança, como a Polícia Civil-RJ, na qual ajudará na agilização do registro de ocorrência de possíveis crimes praticados em presídios.
    Por meio do Sistema de Ocorrência Virtual (SOVI), ferramenta desenvolvida pelo Departamento-Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT) da Polícia Civil, os policiais penais poderão reportar os delitos, via smartphones ou tablets, sem a necessidade de ir à delegacia.
    A iniciativa não só agiliza a confecção do RO (Registro de Ocorrência), como eventuais diligências. Além de estabelecer parceria e cooperação entre as instituições policiais.

Termo de Cooperação Técnica assinado pelos Secretários das pastas, Delegado Fernando Albuquerque e Secretária Maria Rosa Nebel.

    Em relação aos apenados, o Estado do Rio de Janeiro deixou a 27ª e última colocação do ranking percentual de unidades prisionais no quesito educacional, registrada no 2° semestre de 2021, para assumir o 10° lugar da federação no levantamento mais recente, referente ao 1° semestre de 2022, realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

    A evolução alcançada em seis meses foi identificada pelo 12° Ciclo do Levantamento de Informações Penitenciárias. No 11° Ciclo, o Estado do Rio contava com apenas 4.449 presos em atividades educacionais, culturais e esportivas. O ciclo atual mostrou, no entanto, que o sistema prisional fluminense passou a contar com 34.168 custodiados inseridos nessas atividades, o que corresponde a 64,76% da sua população prisional.


Inovação - Pauta Ambiental e Sustentabilidade 


    O Complexo Penitenciário de Gericinó ganhará usina e será o primeiro sustentável do País. As 400 toneladas de lixo produzidas mensalmente por 27 mil homens e mulheres que cumprem pena de reclusão no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, serão transformadas em energia.

Complexo Penitenciário de Gericinó

    Em suma, o que se prova com todas estas evoluções da SEAP é que, uma pessoa que faz parte da categoria, possui know-how suficiente para realizar planejamentos que a instituição necessita com mais assertividade, pois é detentora de experiências acumulada ao longo dos anos de carreira, além de habilidades técnicas, conhecimentos, práticas e processos organizacionais que permitem o desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus serviços e, por consequência, entrega de resultados com qualidade, tanto para os seus servidores, quanto para aqueles que o utilizam.
    Quando se tem conhecimento, experiência e vivencia do trabalho a ser elaborado, o resultado não poderia ser outro: garantia de desempenho eficaz e assertórico.


Parabéns ao Nobre Governador Cláudio Castro pela escolha. Nós policiais penais de todo país agradecemos ao senhor por acreditar na capacidade e competência dos nossos policiais penais e pela confiança em nós depositada. 


Para saber mais sobre o trabalho, inovações, serviços, novidades, parcerias e eventos da SEAP-RJ, visite o Perfil Oficial no Instagram através do link: https://www.instagram.com/seap_rj/








quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

A Secretária de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro fala sobre a diferença de um policial penal estar chefiando a Secretaria, as adversidades, conquistas e planos futuros.

 

“A Polícia Penal não pode estar dissociada da Segurança Pública ”

Policial Penal Maria Rosa Lo Duca Nebel
Secretária de Estado de Adm. Penitenciária RJ

    Chefiando a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária desde abril a inspetora de Polícia Penal Maria Rosa Nebel é a primeira mulher no Brasil a ocupar o posto. Em entrevista a O DIA, a secretária fala sobre a posição pioneira, além da trajetória de 28 anos como servidora pública. Um dos focos da gestora é a área de inteli­gência: em parceria com o MPRJ, de abril a outubro, foram apreendidos 4.629 aparelhos celulares - um aumento de 25% em relação a todo o ano de 2021. Para o futuro, ela almeja entregar 16 mil vagas, todas com oportunidade de trabalho: "não há outro cami­nho a não ser disponibilizar atividades de trabalho, qualificação e cultura aos detentos”.

 

O DIA: Como é ser uma mulher em um universo tão predomi­nantemente masculino?

• Maria Rosa: É matar um leão por dia. no bom sentido. Ao me ver no gabinete, um amigo disse que eu estava “braba". Um colega respon­deu ao autor do comentário que ele nunca tinha sido diferente. O homem bravo é firme, valente; a mulher é “surtada". Não somos surtadas. Sei muito bem a minha responsabilidade, pois conheço as mazelas do sistema. Nessa trajetó­ria de 28 anos, estive em todos os locais que eram de homens. Minha nomeação tem um peso por ser a primeira policial penal no cargo. O governador Claúdio Castro, como uma pessoa visionária, acreditando na capacidade e competência da polícia penal, depositou muita con­fiança em um momento sensível.

 O DIA: Qual é a diferença de uma po­licial penal chefiar a Secretaria?

• Maria Rosa: Faz toda a diferença. Já passei pelos mais diversos setores dentro da instituição: fui chefe de turma, de segurança, de coordenação ju­rídica, administrei uma unidade prisional masculina. E também fui chefe de gabinete antes de me tor­nar secretária. A atual gestão busca uma visão de responsabilidade e planejamento estratégico.

 O DIA: Como foram esses oito meses à frente da Seap?

• Maria Rosa: Uma das maiores conquistas foi a execução do fundo do Depar­tamento Penitenciário Nacional (Depen): embora estivesse dispo­nível desde 2016, só tinha sido usa­do pelo RJ em 2018, durante a intervenção. Conseguimos executar orçamentos de 2017 a 2020, num total de mais de RS 19 milhões em verbas federais. Os recursos foram aplicados cm compras do dia a dia, como 4 mil cadeados e materiais de higiene e roupas de cama, mas não só. Adquirimos 540 computadores e reequipamos as áreas técnicas. Também buscamos uma maior in­tegração com outras instituições, como Depen, Polícias Civil e Militar. Guarda Municipal e Ministério Pú­blico. A Policia Penal não pode estar dissociada da Segurança Pública, já que o crime não vem só de fora para dentro. Nosso setor de inteligência precisa estar equipado para ante­cipar questões que podem acon­tecer. Em breve teremos acesso ao Cellebrite, software usado no caso Henrv Borel, e estamos fazendo o termo de referência para comprar bloqueadores de celulares.

 O DIA: A senhora passou pela Funda­ção Santa Cabrini, que faz a reinserção de detentos. Qual a im­portância desse tipo de trabalho?

• Maria Rosa: A passagem por lá me fez enten­der que não há outro caminho a não ser disponibilizar atividades de trabalho, qualificação e cultura aos detentos. Nossa lei prevê a pro­gressão da pena do regime fechado até a liberdade, então o Estado tem que amparar esse indivíduo. Além de melhorar a auto estima do pre­so, o trabalho de reinserção o aju­da a retornar à sociedade de forma digna. E começamos isso por den­tro: temos 80 privados de liberdade na secretaria. O preso não é obriga­do a trabalhar, mas a grande maio­ria anseia por essa oportunidade, sobretudo para ajudar a família, que acaba cumprindo pena junto.

 O DIA: Quais são os planos futuros? 

• Maria Rosa: Primeiramente, é preciso man­ter ou ampliar alguns ganhos. Es­távamos em último no ranking do Depen de atividades de educação e qualificação para apenados. Graças a uma virada de chave, passamos a 10º. Demos mais visibilidade às nossas ações, ficando também em 10º num ranking de transparência em que a Controladoria Geral do Estado avalia 69 órgãos. Hoje te­mos um site, estamos implantan­do o compliance e, em janeiro, a Seap lança seu Plano de Integri­dade. Além disso, estamos fazen­do o estudo de viabilidade de um novo complexo penitenciário, com a meta de construir cinco unidades por ano, chegando a 20. Ao todo, serão 16 mil novas vagas — todas com oportunidade de trabalho. Assim, daremos condições dignas para as penas serem cumpridas.






Fonte: O DIA - Informe do dia. 
Por: Aline Macedo
Data Publicação: 28/12/22








sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

A mensagem foi clara: "Policiais Militares, Civis, Técnicos-Científicos e Penais têm um rival em comum: o crime. Somos todos irmãos no combate à criminalidade".

São Paulo - Capitão Derrite, escolhido pelo futuro governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a estar Secretariando a Segurança Pública do Estado de São Paulo, posta uma mensagem de união e força em sua página no Twitter para os profissionais da Segurança Pública.


Nascido em Sorocaba, no interior paulista, Derrite ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em 2003. Três anos depois, tornou-se aspirante a oficial, chegando ao posto de 1º tenente em 2010.

Após oito anos, ele foi promovido ao posto de capitão, comandando um pelotão das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), entre 2010 e 2013, mesmo ano em que também esteve a frente de um pelotão de Força Tática do 49º Batalhão da PM.

Em 2014, prestou concurso interno e ingressou no Corpo de Bombeiros, no qual comandou postos do 2º Grupamento na capital paulista. Quatro anos depois, foi eleito deputado federal pelo PP, migrando para o partido de Bolsonaro, o PL, em março deste ano.

O futuro Secretário de Segurança Pública de São Paulo é Bacharel em Ciências Sociais e Segurança Pública pela Academia de Policia Militar do Barro Branco; bacharel em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul e pós-graduado em Ciências Jurídicas pela mesma instituição.

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