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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Dupla feminina de policiais penais participaram do Super War Game da Band Paraná

O Super War Game é o 1º torneio de guerra do Brasil exibindo pela primeira vez na TV aberta brasileira o tiro esportivo.

E duas mulheres policiais penais do estado do Paraná foram as que representaram a categoria com muita garra, força e mira certeira em disparos com pistolas e fuzis de assalto e de precisão. 

Juliana Heindyk e Lilian Corci são policiais penais do estado do Paraná que se inscreveram para participar deste jogo. No total foram 30 duplas inscritas para participar do game. 


O evento consiste em concluir testes de velocidade, força, concentração, coragem e precisão em menor tempo possível. As provas ocorreram na Academia Brasileira de Armas em Quatro Barras no Paraná. 

Participaram servidores da segurança pública e também atiradores esportivos certificados pelo CAC.

Veja abaixo algumas fotos do evento: 

Policiais Penais: Juliana e Lilian


Juliana e Lilian


Policiais Penais do Estado do Paraná

Para saber mais e assistir as provas, acesse os links do YOUTUBE:

1º Episódio

2º Episódio

3º Episódio

O programa é exibido aos domingos às 9h30m na TV Band Paraná, canal 02.


Pra quem curtiu o evento e adora uma adrenalina, em breve será realizado a 2° temporada dos jogos. Se você quiser saber mais sobre o evento e até mesmo participar acesse o site do Super Está Game: https://superwargame.com.br/ 


Parabéns as policiais penais, Juliana e Lilian, pela garra e determinação. E obrigada por ter nos representado e colocado a categoria mais uma vez em evidência de forma honrosa!

Vocês são feras!


 

domingo, 20 de dezembro de 2020

sábado, 19 de dezembro de 2020

TOCANTINS: Mulheres policiais penais participam de treino tático em tiro e manuseio de armas




Com o objetivo de manter a melhoria contínua na execução dos serviços, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiças (Seciju), por meio da Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, aperfeiçoou 43 Policiais Penais mulheres em tiro e manuseio de armas, em um dia aberto para treinamento na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP Palmas). O treinamento foi aplicado pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR), nesta sexta-feira, 18, e reuniu Policiais Penais que atuam nas 34 unidades do Estado.


De acordo com o superintendente dos Sistemas Penitenciário e Prisional (Sispen/TO), Orleanes Alves, este treinamento fará parte do cronograma de capacitação dos Policiais Penais. “Estamos finalizando o ano com este Treino Tático Aberto para as Policiais Penais, o que já era um anseio da Gestão. Este treino será aplicado ao menos uma vez a cada ano”, disse.

 

O coordenador do GIR, Cleiton Arantes, falou da qualidade da capacitação oferecida e da importância desta para o profissional da área da segurança pública. “Nós temos aqui uma elite em tiro e armamento para ofertar um treino de excelência para as Policiais Penais do Estado do Tocantins. Nossa intenção é que estes conhecimentos as protejam durante a lida dentro das unidades”, pontuou. 

 

Treinamento

 

Segundo o instrutor de intervenção prisional, tiro, imobilização tática e técnicas de algemação, Leandro Monteiro, durante a capacitação em tiro foram tratadas normas de segurança, fundamentos de tiro, nomenclaturas de armas, conduta no estande, manutenção do armamento e prática de tiro.

 


“Esta capacitação é mais prática, o que irá possibilitar que elas tenham controle e segurança na utilização e manuseio de suas armas durante as atividades. Será um treino somente para o uso de pistolas, que é ideal para a atividade nas unidades”, completou Leandro Monteiro.

 

A Policial Penal, Aline Soares, falou que todas as participantes estavam ansiosas para participar do treino. “Nós esperávamos por este curso, que para o nosso trabalho é muito importante, pois quem está na ponta das atividades tem que ter conhecimento do uso de armamentos e esse momento também foi importante para tirar dúvidas”, finalizou.


(Edição: Shara Rezende/ Governo do Tocantins)


Fonte: Secretaria da Cidadania e Justiça - TO

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Publicado hoje o resultado da 3ª rodada de pesquisa da FGV relacionada a pandemia de covid-19 e o trabalho dos Policiais Penais do Brasil

Publicado hoje o resultado da 3° pesquisa sobre os impactos da covid no trabalho dos policiais penais.

A coleta de dados foram realizadas entre os meses de setembro e outubro deste ano. 



Segue abaixo o link para acessar o relatório. 

Clique aqui para baixar 3o relatório completo 


Agradecemos ao Núcleo de Estudos da Burocracia da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, que se dispuseram em estudar sobre nós policias penais em fazer este levantamento e levar a público as dificuldades da categoria em relação a covid-19.

Gabriela Lotta 

Giordano Magri

Cláudio Aliberti de Campos Mello

Débora de Lira Costa Tavares

João Pedro Haddad

Marcela Garcia Corrêa 

Carlos Eduardo Lima

Agradecimento ao nosso irmão de farda Carlos Eduardo Lima do estado do Paraná (Doutorando da FGV) em levar este projeto a equipe fazendo com que pudéssemos estar mais visíveis para as autoridades e a sociedade em geral.

Muito obrigada a todos vocês que participaram e nos ajudaram para que esta pesquisa fosse realizada.

Guerreiras no Sistema Prisional - Polícia Penal

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Mulheres Chefes de plantão da Unidade Prisional Feminina em Tocantins entregaram seus cargos em apoio a categoria que vem lutando a dias por melhores salários.

As chefes de plantões da unidade prisional feminina de Palmas no Estado do Tocantins entregaram seus cargos para se juntarem aos demais colegas chefes que também entregaram seus cargos e que lutam em razão da falta de pagamento de direitos trabalhistas e melhores salários. 

Leia o ofício abaixo:

 


"Após cumprimentá-la cordialmente, viemos por meio desta colocar os cargos de chefes de plantões "Alpha", "Beta", "Charlie" e "Delta", respectivamente a disposição, em razão da falta de pagamento de direitos trabalhistas previstos constitucionalmente e no estatuto previsto na Lei Estadual nº 1818.

Temos total consciência do poder que uma classe unida possui, sendo assim, nos juntaremos aos chefes de outras unidades prisionais, que já entregaram seus cargos, em busca de um futuro salarial melhor para todos os servidores do sistema prisional, uma vez que cargo de confiança são passageiros.

Diante de todo o exposto, entregamos os cargos e recusamos assumir qualquer função em comissão, até que o Governo chegue a um acordo com a classe, para o atendimento de nossas demandas".


Na semana anterior a esta, Chefes de plantão e escolta do Presídio Barra da Grota já haviam colocado seus cargos à disposição

Os servidores alegam desvalorização e o não recebimento dos direitos.

Cinco servidores que ocupam funções de chefia na Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína, enviaram um ofício ao diretor do presídio, Paulo de Sousa Freitas, colocando seus respectivos cargos à disposição, nesta sexta-feira (23).

No documento, os servidores justificam o “atual cenário pelo qual passa o Sistema Prisional do Estado do Tocantins, a desvalorização dos profissionais e o não recebimento de direitos trabalhistas”.

O ofício é assinado pelos servidores Alcimar Franklin Amaral Veloso, João Paulo Café de Oliveira, Marcos José Mendanha, Rafael Bezerra Gouveia e Wesley Rodrigues Feitosa.

“Nós, Chefes de Plantão, bem como, Chefe de Escolta, ao final subscritos, com lotação na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, estamos, a partir desta data, colocando nossos cargos à disposição da Unidade, não mais tendo interesse em permanecer ocupando os mesmos”, finaliza o ofício.

Manifestação

No último dia 14 de outubro, com a decisão do Governo do Estado de retomar as visitas nas unidades prisionais, os policias penais do Tocantins deflagraram a operação 'Legalidade Primavera Árabe'.

Segundo a Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário (Prosispen-To), o movimento foi deflagrado de forma independente, com o objetivo de reivindicar melhorias das condições de trabalho, bem como o pagamento dos direitos trabalhistas já adquiridos pela categoria.

Os profissionais alegam que há mais de três anos o Estado vem negligenciando o pagamento de direitos trabalhistas como hora extra e adicionais de insalubridade e noturno. Alguns dos servidores só conseguiram o direito pela via judicial.




Fonte: AF notícias 

Exemplo a ser seguido

Nossos irmãos e irmãs de farda de Tocantins estão de parabéns pela união, companheirismo e garra com que estão lutando em prol a categoria.

É somente desta forma que venceremos todas as batalhas, pois todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.

Força e união companheiros. Certamente vocês vencerão essa batalha e sairão ainda mais fortes do que já são. 


Podem acreditar!

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Alagoas: Visitas no sistema prisional voltam a ser permitidas a partir de 15 de novembro

 

Secretaria informou que será liberado apenas um visitante por preso a cada 30 dias


As visitais aos reeducandos do sistema prisional de Alagoas voltam a ser presenciais a partir do dia 15 de novembro, de acordo com a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). O retorno será gradativo e segue as medidas de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus.

 

Ainda de acordo com a secretaria, será liberado apenas um visitante por preso a cada 30 dias e o visitante não pode ter menos de 18 ou mais de 60 anos de idade. As visitas aos reeducandos do sistema prisional foram suspensas em março razão da pandemia da Covid-19. Considerando o protocolo de prevenção ao novo coronavírus, a Seris informou que já está elaborando o cronograma para o retorno gradativo.

 

A medida atende ao novo decreto do governo do Estado, anunciado pelo governador Renan Filho (MDB). Familiares dos reeducando fizeram diversos atos cobrando a liberação das visitas. O único contato entre familiares e presos foi restrito ao projeto "Uma Carta Para Você", em que os agentes recebiam e-mails das famílias e imprimiam para que os reeducandos pudessem ler e responder. Agora o projeto será implantado no Presídio do Agreste.

 

*Com informações da assessoria

 Fonte: GazetaWeb.com

Maranhão: Governador sanciona lei que transforma agente penitenciário em Polícia Penal.

 


Com a carreira policial, os agentes passam agora a ser equiparados com as demais forças policiais do estado, mas com atribuições específicas que regulamentam as funções dessa nova polícia.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), sancionou a Lei n° 11.342, que torna os agentes penitenciários como policiais do sistema penal.

Com a carreira policial, os agentes passam agora a ser equiparados com as demais forças policiais do estado, mas com atribuições específicas que regulamentam as funções dessa nova polícia.

Segundo o governo, a lei cria a Polícia Penal do Estado do Maranhão como órgão do sistema de segurança pública, vinculada à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

O texto foi publicado no dia 29 de setembro, e já tinha sido aprovado pela Assembleia Legislativa.

A lei transforma os cargos efetivos de Agente Estadual de Execução Penal e de Inspetor Estadual de Execução Penal, respectivamente, nos cargos de Inspetor de Polícia Penal I e Inspetor de Polícia Penal II.

Segundo a lei, os inspetores de Polícia Penal I e II, no exercício de sua função, exercem poder de polícia. Assim como o cargo efetivo de Auxiliar de Segurança Penitenciária, integrante da carreira de segurança penal, que passa a ser Auxiliar Penitenciário.

O subgrupo atividades penitenciárias segundo suas categorias funcionais, fica com os seguintes cargos efetivos:  

  • Inspetor de Polícia Penal I
  • Inspetor de Polícia Penal II
  • Auxiliar Penitenciário.

Há ainda os especialistas nas áreas jurídica, psicólogo, assistente social, enfermagem, terapeuta ocupacional e pedagogo. Além de técnicos penitenciários: administrativo e de enfermagem.

De acordo com a lei, também serão criadas oito unidades prisionais de ressocialização e duas duas penitenciárias. Sendo elas:

 

  • Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 9
  • Unidade Prisional de Ressocialização de Governador Nunes Freire
  • Unidade Prisional de Ressocialização de Carolina
  • Unidade Prisional de Ressocialização de Tutóia
  • Unidade Prisional de Ressocialização de Segurança Máxima
  • Unidade Prisional de Ressocialização de Barra do Corda
  • Unidade Prisional de Ressocialização de Colinas
  • Unidade Prisional de Ressocialização de São João dos Patos
  • Penitenciária Regional de Governador Nunes Freire
  • Penitenciária Regional de Brejo.

 

 

A Lei

De acordo com o governo do estado, a lei é oriunda da Emenda Constitucional (EC) 104, que alterou o Art. 144 da Carta Magna do país, criando, assim, a polícia penal, órgão responsável pela segurança do sistema prisional federal, estadual e do Distrito Federal.

 

 Fonte: G1/MA

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Aprovada hoje a PEC que cria a Polícia Penal no estado do Rio de Janeiro

 


Por 50 votos favoráveis a dois contrários, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em segunda discussão, nesta terça-feira (20/10), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 47/20, que cria a Polícia Penal no Rio. 

A medida será promulgada pelo presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT), e publicada no Diário Oficial dos próximos dias.



Com a aprovacao da PEC, altera-se a carreira dos atuais agentes penitenciários, que passarão a ter status de policial.

Conforme o texto, a Polícia Penal será uma instituição permanente e vinculada à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária - SEAP, com atribuições de segurança, vigilância e custódia dos estabelecimentos penais, que serão definidas em lei de autoria do Executivo. 

Os atuais cargos de inspetores de segurança e administração penitenciária serão transformados em “policiais penais” e novos agentes poderão ser admitidos por meio de concurso público. 

A instituição deverá ser dirigida exclusivamente por policial penal de carreira de último nível, nomeado pelo governador.


Imagens enviadas via whatassp em grupos de policiais penais.





Penitenciária Federal de Brasília recebe reforço de carros blindados modelo urutu

A Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA) receberá o reforço de carros blindados, que serão utilizados em ações de segurança e exercícios de defesa nas áreas externa e interna do presídio. A unidade abriga o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) — facção oriunda de São Paulo —, Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, transferido em março do ano passado para Brasília. Os dois veículos foram enviados nesta segunda-feira (19/10) ao Comando Militar do Planalto.

Os carros são do modelo EE-11 Urutu, os mesmos utilizados pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, e sofreram adaptações que possibilitaram a transição para uso civil no perímetro externo da Penitenciária. Antes de serem entregues, os carros passaram por revisão e manutenção e receberam pintura maciça na cor preta.

A iniciativa faz parte da comemoração de dois anos da inauguração da Penitenciária Federal. O presídio será o primeiro do país a receber esses veículos, que serão operados pelos próprios agentes federais de execução penal. Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o uso dos carros faz parte de um projeto piloto, que poderá ser estendido às outras quatro unidades do Sistema Penitenciário Federal (SPF). São elas: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

De acordo com o Depen, antes de conduzir os carros, os agentes passaram por um estágio de manutenção preventiva e condução dos Urutus, ofertado pelo Exército Brasileiro, e estão aptos a desenvolver missões nas mais diversas condições.

Fonte: correio braziliense.

 

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

STF declara constitucional aposentadoria especial de agentes penitenciários e peritos criminais do RS

Para a maioria do Plenário, a Constituição Federal admite a diferenciação de certas categorias de segurados. 

 


 

 Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em deliberação virtual, julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5403, em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) questionava leis complementares do Estado do Rio Grande do Sul que disciplinam a aposentadoria especial de servidores ligados ao Sistema Penitenciário e ao Instituto-Geral de Perícias, órgão autônomo vinculado à Secretaria de Segurança Pública do estado. 

Prevaleceu o voto do ministro Alexandre de Moraes, no sentido da possibilidade de estabelecimento de regras específicas de cálculo e reajuste dos proventos. Segundo ele, trata-se de regulamentação de situação excepcional expressamente admitida pelo texto constitucional (artigo 40, parágrafo 4º), que determina a diferenciação de certas categorias de segurados. 

No caso dos autos, com base na legislação federal (Lei Complementar 51/1985), o legislador estadual concedeu base de cálculo mais benéfica (integralidade) aos proventos de aposentadoria especial dos servidores do sistema penitenciário e do Instituto-Geral de Perícias, garantindo reajustes pelos mesmos índices dos servidores da ativa (paridade). 

Na ação, a PGR sustentava que as leis estaduais possibilitavam a aposentadoria especial desses servidores sem exigência de comprovação de tempo mínimo de contribuição, sem imposição de tempo mínimo de exercício em cargos ligados às atividades de risco e sem previsão da fonte de custeio. No entender do ministro Alexandre de Moraes, o tratamento está de acordo com os termos da Emenda Constitucional (EC) 47/2005, que incluiu os trabalhadores expostos a situações de risco pessoal ou a condições insalubres entre os que podem ser beneficiados por requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria (artigo 40, parágrafo 4º, incisos II e III, atuais parágrafos 4º-B e 4º-C). 

Ficaram vencidos os ministros Luiz Fux (relator), que votou pela declaração da inconstitucionalidade dos dispositivos que garantem proventos integrais e paridade remuneratória entre ativos e inativos, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso.

 

 VP/CR//CF Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

O governador do estado de São Paulo, João Doria retarda o envio da PEC da polícia penal propositalmente, diz o deputado estadual Carlos Giannazi (Psol)

A Proposta de Emenda Constitucional que regulamenta a polícia penal do estado de São Paulo, ainda não foi enviada à Assembleia para que possa ser analisada e votada pelos deputados da casa legislativa.

O deputado Carlos Giannazi, na semana passada enviou um requerimento para obter informações sobre o tema ao então governador João Doria. Porém, até o momento nenhuma resposta obteve sobre o seu pedido.  


Da tribuna da Casa Legislativa o deputado exige o encaminhamento da proposta: "Para nós está muito claro que o governo não está regulamentando porque além da emenda constitucional o governo depois tem que aprovar uma lei complementar, uma lei orgânica. Tem todo um tramite, tem todo um trajeto para regulamentar de fato a policia penal no estado de São Paulo. Mas estamos entendendo que, como esse serviço prisional é um serviço essencial e de prerrogativa exclusiva do estado, isso se choca com a intenção e com o projeto do Doria de privatizar os presídios. A partir do momento que ele privatiza os presídios isso se choca exatamente com a regulamentação da policia penal no estado de São Paulo. Por isso que nós entendemos que isso é de propósito, mas o governo tem que cumprir a legislação, tem que cumprir a Constituição Federal" diz o deputado.  Ele finaliza seu discurso dizendo: Governador Dória, regulamente a policia penal no estado de São Paulo em caráter de extrema urgência".

Discurso completo no vídeo acima. 👆

 

 

 

 

Vitória dos nossos irmãos de farda do Rio de Janeiro. Falta só mais um turno para que a tão sonhada Polícia Penal seja promulgada no Estado.


Foto: Rafael Wallace/ALERJ

Por 57 votos favoráveis a cinco contrários, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou em primeira discussão, nesta quarta-feira (14), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 47/20, que cria a Polícia Penal no Rio. O texto ainda precisa passar por um segundo turno na Casa, devendo ser aprovada novamente por pelo menos 42 dos 70 parlamentares, para então ser promulgado.

De acordo com a proposta, a Polícia Penal será uma instituição permanente e vinculada à Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) com atribuições de segurança, vigilância e custódia dos estabelecimentos penais.

Os atuais cargos de inspetores de segurança e administração penitenciária serão transformados em policiais penais e novos agentes poderão serão admitidos por meio de concurso público. A instituição deverá ser dirigida exclusivamente por policial penal de carreira de último nível, nomeado pelo governador. A lei definirá a estrutura da polícia penal e seus quadros.

A proposta ainda determina a mudança da Escola de Gestão Penitenciária para Academia Especializada de Polícia Penal, devendo ser dirigida a partir de 31 de dezembro de 2022, por um policial penal de carreira nomeado pela SEAP. A Lei Orgânica da Polícia Penal disporá sobre a estrutura, organização, funcionamento, carreira, formação, direitos e deveres, proibições e o processo disciplinar.

Integrantes do sindicato que representa a categoria, o Sindsistema, ficaram do lado de fora da Alerj, nas escadarias, durante a votação. Para o grupo, a votação atendeu ao pleito dos servidores. "A diretoria do Sindsistema trabalhou de forma árdua para conscientizar alguns deputados que o texto da PEC apresentando pelo sindicato era o melhor possível e que atendia os anseios da categoria", comentou por meio de nota.

 O Congresso Nacional promulgou, em dezembro do ano passado, a Emenda Constitucional 104 que criou as polícias penais federal, dos estados e do Distrito Federal. Apesar de a emenda prever a mudança para todos os entes, é necessário mudar a Constituição Estadual para definir detalhes de como a medida se aplicará nos estados.

 Fonte: globo.com - Extra

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Mais um projeto maldoso é aprovado na ALESP - PL 529/2020 gerará desemprego e aumento de impostos para a população.

 

Imagem: RBA - Reprodução

Foi aprovado, na madrugada desta quarta-feira, 14 de outubro, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) o o projeto de lei 529/2020, do governador João Doria, que estabelece medidas voltadas ao ajuste fiscal e o equilíbrio das contas públicas e, entre diversas ações, pretende entinguir dez órgãos públicos. O texto substitutito do relator especial Alex de Madureira (PSD) contou com 48 votos favoráveis e 37 contrários.

Na ocasião foram votados os pontos principais da proposta. Desta forma, a votação ainda seguirá nas próximas sessões legislativas, quando deverão ser votados os destaques, pontos separados que poderão ainda ser retirados da proposta.

O texto original, encaminhado pelo governador João Doria em 13 de agosto, prevê a extinção ou privatização de dez órgãos públicos estaduais. Conforme um dos destaques que deverão ser apreciados pelos parlamentares, um prevê a exclusão de quatro destes: Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), Fundação Oncocentro, Fundação para o Remédio Popular (Furp) e o Instituto de Medicina Social e de Criminolodia de São Paulo (Imesc).

Também estão entre os destaques a retirada do repasse de superávit das universidades estaduais ao tesouro estadual e alterações no imposto de transmissão causa mortis (ITCMD).

A deputada Janaína Paschoal (PSL), contrária à extinção dos órgãos afirmou, no plenário, ressaltou a importância de preservar ao menos as quatro empresas públicas: "Que fique claro, hoje estamos salvando quatro empresas, o fundo das universidades, da Polícia Militar, da Fapesp, tirando o imposto confiscatório do ITCMD, eu gostaria de conseguir mais, mas o Parlamento é a arte do possível", disse.

Contrária ao projeto, a deputada professora Bebel (PT), disse que "o projeto não serve à sociedade paulista. Lamentavelmente grita mais alto o poder econômico".

Já o deputado Campos Machado (PDT) definiu o texto como um "genocídio dos programas sociais e um suicídio aos deputados apoiadores do projeto"  

Por sua vez, o deputado Wellington Moura (Republicanos) disse que quem está contra o projeto não analisou o projeto orçamentário de 2021. "Caso as alterações legislativas apresentadas não sejam aprovadas ou sejam parcialmente aprovadas até 31 de dezembro de 2020, de forma a não permitir a integralização dos recursos esperados, as dotações, a conta das referidas receitas condicionadas serão canceladas no todo ou em parte", afirmou. 

De acordo com o texto, estudos da Secretaria de Projetos, Orçamento e Gestão apontam que o estado conta com um grande aumento de despesas em decorrência do enfrentamento da Covid-19, com a compra de equipamentos hospitalares, medicamentos e contratação de pessoal.  Ressalta que, por outro lado, as receitas tributárias diminuíram drasticamente, em decorrência da crise econômica, gerando um déficit orçamentário de R$ 10,4 bilhões para 2021.  

Os dez órgãos inicialmente citados na proposta original são os seguintes: Fundação Parque Zoológico de São Paulo, a Fundação Para o Remédio Popular (FURP), Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp), Instituto Florestal,  Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU), Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), Instituto de Medicina Legal e Criminologia (Imesc), Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) e Fundação Instituto de Terras de São Paulo (Itesp).

Além disso, no caso do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe), o projeto prevê que o governo passe a cobrar uma contribuíção dos beneficiários que, hoje isentos, podem passar a pagar de 0,5% a 1% das remunerações para os beneficiários e de 2% a 3% para contribuintes e agregados, dependendo da faixa de idade.   

Veja as propostas do governo para cada um dos seguintes órgãos indicados no projeto

Fundação Parque Zoológico de São Paulo

 A Fundação tem como finalidade principal manter uma coleção de animais vivos para a educação e recreação do público, além de proporcionar facilidades para o trabalho de pesquisadores no domínio da zoologia.

Com a extinção da Fundação, proposta neste projeto de lei, a operação das atividades voltadas à visitação pública, educação ambiental e conservação do patrimônio público e dos ativos ambientais realizada em suas instalações serão transferidas à iniciativa privada, por meio de procedimento licitatório adequado. As atividades relacionadas ao desenvolvimento de pesquisas, gestão de unidades de conservação, fiscalização do Zoológico, Jardim Botânico e demais atividades públicas serão transferidas a entidades de ensino e pesquisa que compõem a Administração.

Fundação para o Remédio Popular “Chopin Tavares de Lima” – FURP

A Fundação tem por finalidade a fabricação e o fornecimento de medicamentos aos órgãos de saúde pública e de assistência social do Estado.

As instalações de produção de remédios da FURP atualmente não produzem qualquer produto exclusivo ou inovador, e a demanda por esses medicamentos pode ser suprido pelo mercado produtor privado.

Assim, a extinção da Fundação não trará prejuízo ao fornecimento de medicamentos, e seus bens, móveis e imóveis, após transferência ao Estado, poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público.

Fundação Oncocentro de São Paulo - FOSP

Os principais objetivos da FOSP, quando de sua criação, era realizar estudos e pesquisas em cancerologia, promover a formação de cancerologistas e o treinamento de técnicos especializados, além de pesquisar e difundir novos métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer e doenças correlatas.

 Os hospitais universitários, nos últimos anos, passaram a desenvolver mais intensamente atividades de pesquisa e promoção de ações de prevenção ao câncer, reduzindo o papel estratégico antes desempenhado pela FOSP. Além disso, a criação do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP, em 2008, centralizou a assistência oncológica e assumiu a liderança na rede de ensino e pesquisa na área de oncologia.

Assim, a extinção da Fundação não trará prejuízo às atividades de prevenção, pesquisa e tratamento de câncer, porque as atividades que ainda não são executadas por outros órgãos da Administração serão a estes transferidas, enquanto que seus bens, móveis e imóveis, após transferência ao Estado, poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público na área de Saúde.

Instituto Florestal

O instituto tem como missão institucional a pesquisa, conservação e produção, subsidiando políticas públicas voltadas ao desenvolvimento socioeconômico, promovendo e executando ações de proteção do patrimônio natural e cultural a ela associadas e ao desenvolvimento sustentável.

As atividades relacionadas à pesquisa atualmente desenvolvidas pelo Instituto Florestal serão incorporadas à nova unidade administrativa a ser constituída pela unificação dos Institutos de Botânica e Geológico. As demais atividades finalísticas passarão a ser desenvolvidas pela Fundação Florestal.

Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo – CDHU

A Companhia tem como objetivo principal o desenvolvimento e implantação de projetos, bem como a promoção de medidas de apoio à realização de planos e programas estaduais e/ou municipais de habitação prioritários para o atendimento à população de baixa renda no Estado de São Paulo.

Com o desenvolvimento dos programas estimuladores da atividade privada para o setor de habitação de interesse social, como o Casa Paulista e o Minha Casa Minha Vida, entre outros, e os bons resultados alcançados com as Parcerias Público-Privadas na área da habitação,a CDHU perdeu espaço na operação direta de construção e financiamento habitacional.

As atividades públicas relacionadas ao programa habitacional do Estado serão transferidas a entidades que compõem a Administração, notadamente à Secretaria da Habitação. Os bens móveis e imóveis remanescentes, após regular processo de dissolução, liquidação e extinção da empresa, serão transferidos ao Estado e poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público.

Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. - EMTU/SP

 O objeto da empresa é promover a operação e expansão dos serviços metropolitanos de transportes de passageiros sobre pneus, bem como de conexões intermodais de transportes de passageiros.

 Ao longo dos anos a empresa deixou de ser operadora direta de serviços metropolitanos de transporte passando a ser uma gerenciadora de contratos de concessão dos serviços, atuando na especificação dos serviços, definição de modelos de contratação e diretamente no planejamento e fiscalização operacional. O serviço de gerenciamento de contratos de concessão, nas últimas décadas, tem sido executado por “agências”, instituídas como autarquias especiais, agregando inclusive o “poder de polícia” em suas operações de fiscalização.

Na estrutura atual do Estado, a ARTESP executa atividades de gerenciamento de contratos de concessão de operação de rodovias. Assim, a junção da gestão dos contratos de concessão dos transportes de passageiro sem uma única entidade pode trazer racionalização dos trabalhos.

Os bens móveis e imóveis remanescentes, após regular processo de dissolução, liquidação e extinção da empresa, serão transferidos ao Estado e poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público.

Superintendência de Controle de Endemias – SUCEN

 A autarquia tem por finalidade promover o efetivo controle das doenças transmitidas por vetores e seus hospedeiros intermediários no Estado.

 As atividades de interesse público executadas pela autarquia serão transferidas à Secretaria de Saúde. Os bens, móveis e imóveis, após transferência ao Estado, poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público.

Instituto de Medicina Social e de Criminologia – IMESC

A autarquia tem por finalidade promover a formação e o treinamento de pessoal especializado, mediante realização de cursos e congressos nos ramos da Medicina Legal, da Medicina Social, da Medicina do Trabalho, da Criminologia, da Criminalística, da Identificação, além de atividades docentes e de pesquisa referentes à matéria técnico-científica.

As atividades de interesse público executadas pela autarquia serão transferidas à Secretaria de Segurança Pública e órgãos vinculados. Os bens, móveis e imóveis, após transferência ao Estado, poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público.

Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo – DAESP

A Autarquia tem a finalidade de administrar os aeroportos do Estado de São Paulo.

A operação aeroportuária tem sido realizada, com bons resultados, por empresas privadas sob o regime de concessão, no Brasil e exterior.

Assim, após a conclusão dos processos de concessão em curso, a autarquia será extinta e seus bens, móveis e imóveis, após transferência ao Estado, poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público. As atividades de interesse público, como o gerenciamento e fiscalização dos contratos de concessão aeroportuários, serão exercidas por órgãos da Administração.

Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva" – ITESP

 A Fundação tem por objetivo planejar e executar as políticas agrária e fundiária no âmbito do Estado.

As atividades públicas relacionadas à regularização fundiária e de assistência técnica a famílias assentadas serão transferidas a entidades que compõem a Administração, notadamente às Secretaria de Agricultura e Abastecimento e da Habitação. Os bens, móveis e imóveis, após transferência ao Estado, poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público

 

Fonte: JC Concursos

 

 

domingo, 11 de outubro de 2020

Já passam de 4.700 o número de déficit de Agentes de Segurança Penitenciária (ASP's) no Estado de São Paulo.

 A equipe de jornalismo do SIFUSPESP trouxe-nos ontem 10/10 a informação dos cargos vagos de Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) da Secretaria de Segurança Penitenciaria - SAP do Estado de São Paulo. Os números são alarmantes e abrem margem para outros problemas com a segurança pública do estado com maior número de presos no país, como: motins, rebeliões e fugas. 

 

Texto escrito por Giovanni Giocondno:

Dados encaminhados ao SIFUSPESP com base  em pesquisa do Sistema Integrado de Informações ao Cidadão(SIC) mostram que chegou a 4.767 o número de cargos vagos somente entre os policiais penais que integram a carreira de agente de segurança penitenciária(ASP). As informações, medidas até o dia 8 de outubro, expressam um aprofundamento drástico do déficit funcional nas unidades geridas pela Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).

Preocupados com a demora nas nomeações, os candidatos aprovados no concurso ASP 2014 fizeram em frente ao Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira (09), um protesto em novo episódio de sua luta para que o governo do Estado faça as chamadas e, ao menos, reduza o rombo visível que se prolifera pelo sistema prisional e ameaça, cada vez mais, a manutenção da segurança das penitenciárias, centros de detenção provisória, centros de ressocialização e centros de progressão penitenciária paulistas.

O grupo chegou a conseguir uma reunião com representantes da SAP, mas saiu do encontro sem qualquer resposta sobre se há prazo ou qualquer previsão de que a secretaria dê início às nomeações. “As manifestações não vão cessar enquanto não garantirmos as vagas de todos aqueles que passaram. Se o déficit é tão visível, por que a secretaria não se movimenta para fazer as chamadas e melhorar a situação de todos”, questiona um dos candidatos aprovados no concurso.

Com menos servidores, insegurança aumenta

Denúncias recebidas pelo SIFUSPESP dão conta de que os policiais penais que executam o serviço de custódia nas carceragens têm trabalhado em número bastante reduzido, o que coloca sob risco a eles, os detentos e a toda a sociedade que depende de seus serviços para que as unidades sigam em operação, sem a ocorrência de tumultos e rebeliões. Há relatos de que, em alguns locais, plantões têm sido tocados por entre dois e no máximo cinco servidores responsáveis pela custódia de 2 mil presos ou mais, em clara situação de vulnerabilidade para a segurança.

Como vem sendo reiterado pelo sindicato ao longo dos últimos meses, o aumento no número de afastamentos dos servidores que fazem parte do grupo de risco para o coronavírus têm elevado ainda mais o déficit.

“Esse buraco se agiganta e torna a gestão das unidades insustentável a partir do ponto de vista de que não há efetivo mínimo para sanar eventuais transtornos e conflitos irremediavelmente surgidos entre os detentos. Casos de fugas e tentativas de evasão, agressões a servidores e brigas entre os presos têm crescido em razão desse problema, e não há horizonte de melhora sem que as chamadas sejam feitas”, aponta o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.

Desde que a gestão João Doria(PSDB) assumiu o governo de São Paulo, em janeiro de 2019, nenhum novo servidor foi nomeado para os quadros da SAP. Apesar de os prazos dos concursos públicos estarem suspensos em razão da pandemia do coronavírus, áreas consideradas essenciais, entre elas o sistema prisional, podem ter sim chamadas de certames que contam com trabalhadores aptos a assumir os cargos.

Entre esses estão, além dos policiais penais ASP 2014, os agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) também de 2014, os ASPs de 2017 e os aprovados no concurso para atuar nos serviços de saúde, assistência social, psicologia e oficiais administrativos, entre outros relacionados às chamadas áreas técnicas ou áreas meio da SAP.

Depois de a SAP autorizar na última quinta-feira (08) as transferências via Lista Prioritária de Transferências(LPT) para o CDP de Álvaro de Carvalho - que será inaugurado ainda este mês, e via Lista Prioritária de Transferências Especial(LPTE) para a Penitenciária de Registro, em setembro - que era um dos alvos do edital de concessão de unidades prisionais à iniciativa privada e deve entrar em operação em novembro - surgiu entre os candidatos a esperança de que novas nomeações aconteçam para repor a mudanças desses servidores.

Porém, até que haja uma sinalização límpida por parte do governo do Estado e da secretaria de que a privatização não é mais um objetivo e que haverá investimentos de fato no setor - o que demanda, notadamente, a nomeação de mais trabalhadores - o SIFUSPESP continuará denunciando o aprofundamento do déficit e apoiando as lutas dos candidatos dos concursos. “Todas as decisões políticas estão ligadas às nossas reivindicações. Sem privatização e com as chamadas, teremos um sistema melhor, mais robusto, seguro e digno para todos os que trabalham e os que desejam trabalhar na SAP”, finaliza Fábio Jabá.


Foto enviada via whatsapp pelos remanescentes que aguardam convocações




PEC da Policia Penal do Rio de Janeiro será votada no dia 14 de outubro na ALERJ

 


Foi agendada a primeira votação para a regularização da Policia Penal do Estado do Rio de Janeiro. 

A votação acontecerá na Assembleia Legislativa e está prevista para ser iniciada às 13 horas.

Este é um grande momento para nossos irmãos e irmãs de farda do Rio após a aprovação da PEC 372/17 em 2019 e sua promulgação. 

É muito importante a participação de um grande número de guerreiras e guerreiros na ALESP para que ela possa ser votada.

Com a transformação em carreira policial, os agentes penitenciários e cargos equivalentes da Seap serão equiparados aos servidores das demais polícias brasileiras, mas com atribuições específicas, que serão reguladas em lei.

 

Abaixo temos uma tabela que circula em grupos de whatsapp do andamento da PEC da Polícia Penal em cada estado da nossa Federação. 


Na tabela vemos que somente um pouco mais de 30% de todos os estados da federação aprovaram a PEC da Polícia Penal, enquanto os demais seguem em análise. 





terça-feira, 15 de setembro de 2020

A Fundação Getúlio Vargas - FGV/SP inicia a 3° etapa de pesquisas sobre a Covid-19 e seus impactos para os Policiais Penais do Brasil


A Fundação  Getúlio Vargas de São Paulo iniciou hoje a 3° pesquisa sobre os impactos da covid-19 no trabalho dos policiais penais de todo território brasileiro.

Pedimos a colaboração de todos os policiais para responderem essa última etapa muito importante para todos nós. 

Leiam o convite abaixo:

Convidamos você a responder à terceira etapa da pesquisa “Impactos do Covid-19 no trabalho dos policiais penais” coordenada pelo Núcleo de Estudos da Burocracia da FGV. Estamos levantando as condições de trabalho dos agentes prisionais do serviço público para dar visibilidade ao que estes profissionais têm vivido durante a crise do Covid-19. A pesquisa é anônima, pode ser respondida em 9 minutos pelo celular. 

Clique no link 👇 para responder a pesquisa: 

https://form.jotform.com/202543582859666




sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Entrevista à Rádio EBC: A cada quatro policiais penais, três tem sua saúde mental afetada devido a pressão, o medo de ser contaminado e contaminar seus familiares.

No dia 03 de setembro a Coordenadora de estudos e pesquisa da FGV, Dra Gabriela Lotta, concedeu uma entrevista a Rádio EBC sobre os Policiais Penais e falou sobre os problemas acarretados com a COVID-19. 

A cada 4 policiais penais, três tem sua saúde mental afetada devido a pressão, o medo de ser contaminado e contaminar seus familiares.

O estudo é realizado desde abril e já está na segunda rodada. Gabriela afirmou que, para quem atende ao público, a pandemia chega de outra maneira.

Segundo a coordenadora, a pesquisa mostrou que os profissionais do sistema prisional estão muito expostos à contaminação, sem apoio governamental, com equipamentos de proteção escassos e pouco treinamento. Além disso, o ambiente é tenso, causando insegurança nesses profissionais, que vivem com medo de rebelião.

Mortos pela covid-19

Até o momento, 79 servidores morreram de coronavírus. No sistema prisional inteiro foram 183 pessoas.

 

"Provavelmente temos uma grande subnotificação, tanto de contágio como de morte", afirmou Gabriela.


Saiba mais sobre a pesquisa da FGV no player abaixo:

 

 
Fonte: Rádio EBC