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sábado, 29 de junho de 2019

Na Luta pela Polícia Penal em Brasília, Dep. Federal Capitão Derrite (PL-SP) fala sobre a importância dos Agentes Penitenciários e apoia 100% a PEC 372/17

O Dep. Federal pelo Estado de São Paulo, Capitão Derrite (PL), fala sobre o trabalho dos agentes penitenciários, a falta de valorização que a categoria sofre e que estamos em condições, que segundo ele bem frisou, "é muito pior que os policiais militares". 


O Agente Penitenciário, além de ser um funcionário padrão, possuidor de múltiplas competências profissionais na área da segurança, também é detentor de um VASTO CONHECIMENTO no que tange ao Sistema Prisional, podendo até mesmo, NÃO PRECISAR "EMPRESTAR" E APROVEITAR os seus funcionários mais antigos e experientes. Muitos já passaram por rebeliões, e são conhecedores das mais diversas artimanhas dos bandidos dentro das unidades prisionais e tem plena condições de estarem a frente no Comando de uma Secretaria.

Artimanhas essas, que nenhum outro profissional do país, de "outras" áreas da segurança, saiba ou entenda, A NÃO SER ESSES HOMENS E MULHERES QUE PASSARAM PRATICAMENTE UMA VIDA DENTRO DESSES PRESÍDIOS. Passando por situações extremas de risco a sua própria vida. Sendo muitas vezes ameaçados de morte e também seus familiares.
E muitos de fato foram mortos, assassinados por esses mesmos bandidos que outrora, ele(a) mesmo trancou e guardou, para que a sociedade estivesse segura e em paz.


Áudio com a fala do Dep. Federal
 Capitão Derrite: 

"Eu sou um grande apoiador de vocês, da classe, sou contra ter pessoas que não são oriundas da categoria, como Secretário de Administração Penitenciária. Eu não gostaria de ter um Comandante da PM um Marceneiro... como em São Paulo tem, tem um Coronel da PM lá. Não é nada contra ele, mas tem que ter pessoas que já vivenciaram isso aqui. Um cara que conhece o chão de fábrica, que lutou, batalhou. E o reconhecimento de vocês como Polícia efetivamente, da minha parte, 100%. Eu não sou um Policial Penal, de fato e de direito, mas sou de sangue! Vocês podem contar comigo. Nós trabalhamos aqui para a segurança pública em conjunto, e vocês em uma condição muito pior que os policiais militares. Eu sei disso, já fiz revista em presídios, já participei de rebeliões, vocês são heróis e vão ter o devido reconhecimento, no que depender de mim, em todas as circunstâncias. Vocês têm que pertencer ao artigo 144, é de vocês também. Nós temos um efetivo de agentes penitenciários que eu chamo de policiais penais, que trabalham sem condições nenhuma! Vocês tiram leite de pedra, tem que ser valorizados, tem que ter uma aposentadoria especial, tem que ter um salário digno. Isso é o mínimo, é um reconhecimento mínimo e da minha parte aqui eu vou brigar sempre por vocês. Eu falo isso aí de coração aberto. Contem comigo 100% [...], vocês tem um irmão de farda aqui, literalmente, pra brigar pelo o que vocês precisam aí."
Ressaltou o Nobre Deputado Capitão Derrite.

NÃO À PRIVATIZAÇÃO!


POLÍCIA PENAL JÁ

PEC 372/17


Fabíola (Fabi) Castilho - Policial Penal
Criadora do Movimento das Mulheres Policiais Penais do Brasil
"Guerreiras no Sistema Prisional - Polícia Penal"


    Fabíola Castilho é Policial Penal do Estado de São Paulo, amante incondicional da sua profissão. É formada em Secretariado Executivo; Administração e Pedagogia. Pós-Graduada em Administração Geral e MBA em Liderança Sustentável e Coaching Executivo. Criadora do Movimento em prol as Mulheres Policiais Penais do Brasil – “Guerreiras no Sistema Prisional – Polícia Penal”. Idealizadora e Organizadora do Fórum das Mulheres Policiais Penais do Brasil. Luta em prol a categoria e por valorização e respeito à mulher policial penal em âmbito nacional.

    Policiais Penais de todo o Brasil, levantem a cabeça e lutem pelos seus direitos, por um salário digno, por melhores condições de trabalho, por respeito, por valorização. Nunca permita que as pessoas digam que você não é nada, que você não é ninguém, lembrem-se que vocês são homens e mulheres honrados, destemidos e que, para nós, não existe nada que não possamos fazer! Olhem para dentro de sí e vejam a força que está em você! Quantas burduadas, pancadas, caminhões de areia que já foram derrubadas sobre a nossa cabeça! Levantem-se como gigantes, como verdadeiros guerreiros que vão a uma batalha sabendo que sangrarão e que poderão até mesmo morrer, mas se for morrer, morrerão lutando e com honra, sabendo que sempre fizeram o melhor que poderiam ter feito! Se unam as pessoas que tenham os mesmos objetivos e que pensem grande como vocês. Você é a média das 5 pessoas com quem se relaciona! Já dizia um sábio: "Mostra-me os teus amigos e eu mostro o teu futuro". Esqueçam alguns fracos que há entre nós, esses não te levarão a lugar algum, pelo contrário, irão te desanimar e farão de você um derrotado, como também ele(a) é!!! Não tenham pensamentos negativos, pensamentos derrotistas e não saia da sua boca palavras como tais. Que tenhamos uma mudança de pensamento sobre quem nós somos, e o que queremos para o nosso futuro. Para que venhamos a criar uma identidade forte e indestrutível!
    A Polícia Penal de amanhã (pois vai acontecer, vai ser consumado. EU ACREDITO!), depende de mim e de você! Do que pensamos sobre quem somos e a nossa importância para o nosso país, para a sociedade, para a segurança de todas as pessoas de bem, para a paz e principalmente para nossas famílias!!!
    Para as mulheres guerreiras da nossa categoria, pratiquem sempre a SORORIDADE uma com as outras. Sejam amigas da Misericórdia, você nunca sabe quando precisará dela!
Prossigamos em nossa batalha, somos milhares e venceremos!!!
Fabíola Castilho/SP


Obs.: Sororidade é a união e a aliança entre mulheres, baseadas na empatia e no companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum.




quinta-feira, 20 de junho de 2019

A Importância do AGENTE PENITENCIÁRIO e sua dura realidade: UM HERÓI ANÔNIMO E POUCO VALORIZADO!

Dráuzio Varela fala sobre a importância da atividade do agente Penitenciário.
“O carcereiro (se referindo ao AGENTE PENITENCIÁRIO) é um personagem muito pouco representado nas histórias de cadeia. Falam dos prisioneiros, mas não dos homens que tomam conta dos presos. E o livro “Carcereiros” conta a história de quem são essas pessoas. De onde elas vêm? Como elas trabalham? Quais os erros, os acertos, defeitos e qualidades.

Quando você fala em carcereiros as pessoas se arrepiam. É quase como se fossem bandidos. E na verdade são homens que prestam um serviço muito importante para a sociedade. Lógico que há desmandos há problemas, há exageros, há desonestidade. No passado, tortura e violência contra presos, que é o lado ruim. Mas tem o outro lado, que são essas pessoas que a sociedade põe lá, entopem a cadeia de preso, superlota todas as cadeias e diz: 'olha, se virem. Deem um jeito de manter esses presos quietos aí e que ninguém fuja, e que ninguém cause problemas'. 

"A própria sociedade cria essa estrutura quase que medieval de prisão, e joga lá dentro umas pessoas mal pagas para tentar impedir que o caldeirão vá para o espaço”.

(Dráuzio Varella)